Ternura
Eu
te peço perdão por te amar de repente
Embora
o meu amor
seja
uma velha canção nos teus ouvidos
Das
horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo
em tua boca o perfume dos sorrisos
Das
noites que vivi acalentando
Pela
graça indizível
dos
teus passos eternamente fugindo
Trago
a doçura
dos
que aceitam melancolicamente.
E
posso te dizer
que
o grande afeto que te deixo
Não
traz o exaspero das lágrimas
nem
a fascinação das promessas
Nem
as misteriosas palavras
dos
véus da alma...
É
um sossego, uma unção,
um
transbordamento de carícias
E
só te pede que te repouses quieta,
muito
quieta
E
deixes que as mãos cálidas da noite
encontrem
sem fatalidade
o
olhar estático da aurora
-Vinicius
de Morais
A preparação para o concurso interno de declamação de poesia na escola já começou!
Vamos lá galera , nós conseguiremos!
Confira algumas fotos dos ensaios: